Quando os cachorros morrem, ganham até túmulos com homenagens


Banho de sol em terraço especial, leitos confortáveis e um programa de spa  tudo sob os olhares e cuidados de enfermeiras treinadas para lidar com pacientes fisicamente debilitados por causa da idade. Aposentados, os cachorros da raça labrador podem desfrutar os últimos suspiros de suas vidas na Associação para Cães Guias de Hokkaido. Lá, os cães velhinhos dispõem da atenção das veterinárias e de uma infra-estrutura de dar inveja a qualquer asilo. Mas nem todos podem aproveitar a aposentadoria plenamente. Após a vida inteira servindo os homens, ajudando deficientes visuais, alguns encontram-se em estado tão crítico que mal podem caminhar, ficando a maior parte do tempo sob as cobertas.


E para aqueles que já partiram dessa para melhor, altares com fotos, lápides especiais e estátuas em homenagem ao falecido. Não é raro ver seus familiares ou melhor, antigos donos visitarem o túmulo canino, orando e deixando oferendas, as guloseimas que o fiel amigo mais gostava.
Tanto privilégio pode parecer exagero, mas independentemente de como levam a terceira idade, nenhum desses cães teve uma vida nos padrões de animais comuns. Logo após o nascimento, o filhote é levado para a casa de uma família que esteja disposta a oferecer carinho mas só até o cãozinho completar um ano de idade. Segundo adestradores, esse é um período delicado, em que o animal precisa ter o máximo de contato com humanos para poder, mais tarde, retribuir o amor que recebeu.
Depois da temporada com os donos provisórios, o labrador volta ao canil, onde não é mais permitido rever a família. Lá, passa por um rigoroso treinamento até ser apto a lidar com deficientes visuais. Desde então, devota sua vida a servir o homem.

Nada mais justo que um asilo para esses cães, gostei muito da ideia acho que aqui no Brasil poderiam existir asilos assim também, afinal o cachorro é e sempre será o melhor amigo do homem.

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